Memórias do Adriano
O compromisso deste blog é com a verdade, sem partidarismo e sem sectarismo. Jornalistas Responsáveis: Adriano Pereira de Oliveira, MTE-67831SP. Adriana Rodrigues de Oliveira, MTE-68734SP. Um baiano de Jequié e uma paulista de Piedade, com Jesus de Nazaré, divulgando a verdade. PIX: pastordri@gmail.com
sábado, 20 de abril de 2024
sexta-feira, 19 de abril de 2024
Buscando a Orientação do Espírito Santo
quarta-feira, 17 de abril de 2024
Minha Peregrinação
Oração de São Francisco de Assis
Onde houver ódio, que eu leve o amor
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão
Onde houver discórdia, que eu leve união
Onde houver dúvida, que eu leve a fé
Onde houver desespero, que eu leve a esperança
Onde houver tristeza, que eu leve alegria
Onde houver trevas, que eu leve a luz
Compreender que ser compreendido
Amar que ser amado
Pois é dando que se recebe
É perdoando que se é perdoado
E é morrendo que se vive
Para a vida eterna
Compreender que ser compreendido
Amar que ser amado
Pois é dando que se recebe
É perdoando que se é perdoado
E é morrendo que se vive
Para a vida eterna
terça-feira, 16 de abril de 2024
Faculdade Teológica Batista Ana Wollerman
TRÊS COISAS QUE A BÍBLIA NOS ENSINA
1. Deus dirige a história.
2. Deus usa seres humanos e outros seres para cumprir os seus propósitos no mundo.
3. Deus não divide sua glória com ninguém.
sábado, 13 de abril de 2024
sexta-feira, 12 de abril de 2024
quinta-feira, 11 de abril de 2024
sábado, 6 de abril de 2024
quinta-feira, 28 de março de 2024
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024
domingo, 18 de fevereiro de 2024
sábado, 17 de fevereiro de 2024
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024
domingo, 11 de fevereiro de 2024
domingo, 4 de fevereiro de 2024
quinta-feira, 23 de novembro de 2023
domingo, 1 de outubro de 2023
domingo, 17 de setembro de 2023
domingo, 14 de maio de 2023
quarta-feira, 10 de maio de 2023
sábado, 22 de abril de 2023
quarta-feira, 19 de abril de 2023
terça-feira, 14 de março de 2023
segunda-feira, 13 de março de 2023
sábado, 18 de fevereiro de 2023
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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023
terça-feira, 31 de janeiro de 2023
segunda-feira, 15 de agosto de 2022
segunda-feira, 1 de agosto de 2022
domingo, 24 de julho de 2022
sábado, 23 de julho de 2022
quinta-feira, 21 de julho de 2022
segunda-feira, 18 de julho de 2022
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022
terça-feira, 15 de fevereiro de 2022
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022
terça-feira, 5 de outubro de 2021
segunda-feira, 4 de outubro de 2021
quarta-feira, 11 de agosto de 2021
terça-feira, 10 de agosto de 2021
sexta-feira, 23 de abril de 2021
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021
FUJA DO PEFEMERRÊ
terça-feira, 9 de fevereiro de 2021
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021
domingo, 7 de fevereiro de 2021
quinta-feira, 17 de dezembro de 2020
Reclamantes e Reclamados
Não estou falando de Direito Trabalhista.
Estou falando do relacionamento entre vizinhos, pessoas que vivem numa mesma comunidade.
Tenho 77 anos de idade. Sou aposentado. Tenho vivido em diversos lugares.
Sou habilitado legalmente como Técnico em Contabilidade, Pastor, Professor, Advogado e Jornalista.
Mas ocupei a maior parte da minha vida como pastor e professor.
Nessas duas atividades pude conviver algumas vezes com reclamantes e reclamados.
Mas a convivência foi maior quando tive a oportunidade de ser diretor de uma instituição de ensino que recebia alunos de diversas partes do Brasil e até do exterior. Alunos solteiros e casados, homens e mulheres. Eles estudavam, trabalhavam e moravam ali dentro da comunidade.
A maioria convivia muito bem, aceitava a diversidade com tranquilidade, mas havia também os que gostavam de reclamar. E consequentemente, havendo os reclamantes, surgem também os reclamados.
E eu, como diretor da instituição, tinha que ouvir as duas partes, o reclamante e o reclamado.
Os reclamantes e os reclamados são pessoas inesquecíveis, os reclamantes porque são pessoas que tomam a iniciativa de reclamar, e os reclamados porque muitas vezes nem entendem porque estão sendo alvos de tais reclamações.
São os ossos do ofício.
Ainda bem que existe a grande maioria que convive bem com a diversidade, e que não é nem reclamante, nem reclamada.
Adriano Pereira de Oliveira
Votorantim, SP, 17 de dezembro de 2020.
quinta-feira, 5 de novembro de 2020
A História de Jorge e Teodora
A HISTÓRIA DE JORGE E THEODORA
No ano de setenta e um
Eu pensei em melhorar,
Vendi tudo o que eu tinha
E viajei para o Pará.
Foi um passo muito errado,
Só fui me naufragar.
Mas mesmo assim não desanimo
E nem devo me perturbar
Porque o ímã do homem
É aquilo que pensar.
O destino quem dá é Deus
Para a sorte melhorar
Mas ainda hoje eu penso
Para lá tornar voltar,
Depois eu peço a Deus
Para este pensamento afastar,
Porque eu, mulher e filhos
Não saíamos do hospital.
A febre naquela região
Era uma calamidade,
Só se via era o clamor
Em todo o povo da cidade.
Uns diziam: vou me embora
Para minha terra natal
Outros diziam; ó hora malvada
A que saí da minha terra,
Sem ter precisão de nada,
Para vir para esta terra
Tão sofrida e angustiada
E viver nessa miséria.
Isto que estou dizendo
É a mais pura verdade,
Falo e dou testemunho
Com toda a sinceridade,
Porque eu nunca menti,
Só digo sempre a verdade.
Parece uma novela
O que comigo se passou,
Uma vaca traiçoeira
Lá na manga me pegou
E me jogou para cima
E meu espinhaço deslocou.
A vaca era perigosa,
O chifre era um espantão,
Ela me suspendeu
E me jogou num buracão,
E ela ficou de fora
Turrando como um leão
O que comigo se passou
Naquela hora fatal
Foi um momento infeliz
Em que não pensava no mal,
Mas quando foi no outro dia,
Fui parar no hospital
A dor era tão grande,
Que eu estava sem sentido.
Minha esposa foi ao médico
E logo lhe fez um pedido:
Doutor, por caridade,
Atenda o meu marido:
Ele respondeu para ela,
Dizendo desta maneira,
Logo ele é consultado
E a senhora é a primeira.
Levou-me ao consultório
E deu pressa às enfermeiras
Ouvi o médico falar,
Este foi um infeliz,
Dizendo para a minha esposa,
Isto sou eu quem lhe diz:
Já dei nele um banho de luz
E passei no raio-x.
Ouvi também o médico dizer:
Este é um caboclo aprumado,
O que ele está sentindo
É um caso bem pesado,
Muito sangue na bexiga
E o espinhaço deslocado.
Fui para um quarto de primeira
E fui bem recomendado.
O médico era gente boa,
Viva sempre ao meu lado,
E dizia às enfermeiras:
Tratem com todo o cuidado.
Doutor Régis é gente boa,
Hoje eu posso falar,
Ali nada me faltava
Naquele grande hospital,
Foi o que aconteceu comigo
Naquele mundo de lá.
Muitos vão para aquela terra
É somente por influência,
Não pensam nas dificuldades
E nem tão pouco nas doenças
E nas confusões de terras
Que provocam desavenças.
As terras são muitos boas
Para tudo que se pensar,
Uns vão ricos e ficam pobres
E outros, pobres, para enricar.
Mas a riqueza é um encanto
Que vem e torna voltar.
Não falo do Maranhão
Porque lá eu não morei,
Eu só falo do Pará
Porque lá eu me encontrei,
Não está escrito no gibi
Aquilo que eu passei.
Quando eu recebi alta
Para sair do hospital,
Ia chegando um dos filhos
Que já estava muito mal.
A febre era tão grande
Que não podia falar.
Eu só dizia assim:
Meu Deus, o que vou fazer?
Aí, eu logo dizia:
Tudo há de acontecer,
Nosso Senhor Jesus Cristo
É quem vem nos socorrer.
Quando estava com quinze dias
Do acidente passado,
O médico falou comigo:
Você está recuperado,
Mas tenha muito cuidado
Com este osso deslocado.
Quando estava com noventa dias
Eu estava recuperado,
Comecei a trabalhar
Na derrubada de um roçado,
Levei outro contratempo
E fiquei inutilizado.
Voltei novamente ao médico,
Que já era bem conhecido,
Minha esposa falou com ele
E fez o mesmo pedido:
Doutor, por caridade,
Atenda o meu marido:
Ele disse para ela,
Este caso é complicado,
Ele não vai ter mais vida,
Pois o estômago está furado.
Eu disse: Quero operar,
Assim morro aliviado.
Então me levou para a banca
Para fazer a cirurgia,
Às cinco horas da tarde,
Já estava findando o dia,
Quando saí da banca
Eram duas do outro dia.
Com vinte horas eu escutei
Uma grande gargalhada,
Logo eu abri os olhos
E vi aquela rapaziada,
Três médicos e minha família
E toda aquela parentada.
O doutor me perguntou,
O que foi que você falou?
Torna a falar camarada.
Eu disse: Quebraram os meus braços,
E os meus olhos estão furados;
Ele disse: Nada disto,
Você está atrapalhado.
Logo eu fui melhorando,
Graças a meu Senhor Jesus Cristo
Tenho que vencer tudo
Que para mim possa vir
Pois Deus me dá o conforto
E com Ele, tudo eu resisto.
Quando foi no outro dia,
Ouvi minha esposa falar:
Doutor, faça o favor,
Eu quero lhe perguntar,
Quanto lhe pagarei
Pelas despesas do hospital?
Ele falou para ela,
Esta conta eu vou lhe dar,
Pois vocês são gente boa,
Não vou lhes explorar.
Só pagam um milhão e quinhentos,
Mas para ninguém vão falar.
Mas graças a Nosso Senhor,
Tudo isto se passou,
Foi uma grande tempestade
Que o vento veio e levou,
Mas a fé e a esperança
Nunca de mim se afastou
Ainda estou vivendo
Conforme Deus é servido,
Nunca me faltou o pão
Pelo amor do Pai Querido,
Que é forte e poderoso
E nuca sai do meu sentido.
Amigos, prestem atenção
Naquilo que estou dizendo,
Falo para vocês
No momento que estou escrevendo,
Peço que prestem atenção,
Para ficar bem entendido.
O que meus pais me diziam,
Hoje estou compreendendo,
O sofrimento dos outros
A gente não está vivendo,
Mas quem sabe a dor que sente
É aquele que está sofrendo.
Voltei de novo para trás,
Tudo se acabou:
Dinheiro, gado e terra,
Nada disto mais ficou,
Peço meus queridos netos,
Ouçam o conselho do vovô.
Hoje só resta em mim
Amor, paz e amizade.
Toda vida eu fui bem quisto
Em toda a sociedade.
Só o que resta em bens
É uma barraquinha na cidade.
Vou contar para vocês
Quem lá em casa tinha chegado,
Ele já é falecido,
O seu tempo foi marcado,
Chamava-se João Soares,
Meu grande amigo e cunhado.
Dele não posso esquecer
Nem um instante nem uma hora,
Trago sempre retratado
Dentro da minha memória,
Pedindo a Nosso Senhor
Que lhe dê o reino de glória.
Se eu ouvisse os conselhos
Que tantos amigos me davam,
Hoje eu estaria muito bem,
Nada para mim faltava,
Mas mesmo assim vou vivendo
Do jeito que eu gostava.
Vou terminar esta história
De uma forma verdadeira
Pois fala do meu sofrimento
E de minha companheira,
Escrevendo aqui o meu nome,
Que é: Jorge Jose de Oliveira.